Testimonio da Ir. Marly Conceição Quermes – Misioneras de Jesús Crucificado
“Es lo que está pasando en las periferias de Brasil, quien está en esta realidades las pueden narrar: Nós distribuímos 856 cestas básicas, mas a lista de espera é de mais 350, e os pedidos não param de chegar. Estou tendo insônia de presenciar o desespero, a fome e a morte, nosso povo tem sido assolado pelo vírus e pelas necessidades. Meu vizinho de frente e toda família foram contaminados, perderam uma criança de 9 anos e tem uma de 6 meses na UTI. A esposa também intubada. Nesse pedacinho de nossa rua são 3 famílias contaminadas, sem muito sintomas, andando pelas ruas aqui sem muita prudencia. As mulheres dos círculos bíblicos, nos grupos de whattsapp não param de dar noticias que tem alguém ou são as próprias que estão contaminadas….
O Senhor Sebastião nosso que mora na 5, estava sentado na rampa de casa as 6hs da manhã pedindo cesta-basuca, eu lhe atendi, expliquei que não havia maus nada em casa, mas iria dar um jeito, pois na casa dele são 9 e os 9 foram contaminados com o vírus, pedi que fosse pra casa e me desse um tempo. Quando voltei para dentro de casa dona Raimunda mãe da Geci estava passando muito mal. E levamos o dia atrás de mwdicos, só fui.me.lembrar do senhor Sebastião na hora de dormir
A UPA de Ceilândia, tem sido um simbolo de morte, as pessoas já tem medo de procurar… eu não consigo entender, pra quem são os leitos que dizem que ainda não foram ocupados, as pessoas estão morrendo nas filas por vaga, vem o governador e diz que ainda temos leito. Precisamos denunciar? porque somos pobre, não temos leito? quem escuta?Quando foi às 4:30 da noite seguinte Sr. Sebastião foi em casa, perguntar se já havíamos comprado, porque o hospital ligou, e ele nao tinha dinheiro, se poderíamos trocar a cesta pelo funeral de seu filho de 27 anos.
Depois perdeu mais um filho. E ainda como ele diz, minha velha ta lá…”